Loteamento industrial Eco238 fechou já três novos contratos no primeiro mês de 2024

February 14, 2024

Loteamento industrial Eco 238 fechou já três novos contratos no primeiro mês de 2024; nove empresas já escolheram o complexo que se consolida na cidade de Sete Lagoas.

O ano já começou com tudo para o loteamento industrial Eco238, localizado em Sete Lagoas. Logo em janeiro, fecharam três contratos com novas empresas que decidiram se instalar no complexo. Entre elas estão a Railoc, Sete Lagos Transportes e Santa Helena Galpões que adquiriram terrenos variando entre 20 mil a 25 mil metros quadrados. 


A chegada das novas empresas mostra que o complexo tem se caracterizado com uma vocação para o setor logístico, uma vez que já abriga empresas do setor e de galpões de armazenamento. Entretanto, o espaço também abriga indústrias de outras áreas.


Outras três empresas também têm início de obras previstas para 2024: Greencar, Vimaster e MMW&A. A Medcom completa o grupo de empresas que já adquiriram terrenos no loteamento industrial. 


Com essas adições, agora são nove as empresas no Eco238. A área total do lugar é de 4,4 milhões de metros quadrados com valor geral de vendas (VGV) em cerca de R$ 120 milhões. Esse é um projeto da Aurea Finvest, uma empresa que atua no desenvolvimento imobiliário em diversas partes do Brasil. 


Dos 600 mil metros quadrados disponíveis na primeira fase do loteamento, já foram comercializados cerca de 60% e ainda restam 270 mil metros quadrados para venda. A única empresa em operação atualmente é a italiana Ompi, uma indústria de embalagens farmacêuticas. Em maio, espera-se concluir a instalação da HLM Nutrição Animal, proporcionando cerca de 200 novos empregos diretos para a região. Essas informações são do diretor de desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest, André Pompeu.


Pompeu destaca que o próprio projeto de desenvolvimento imobiliário tem criado novas perspectivas de negócio. Ele cita a Railoc, empresa especializada na locação de equipamentos para construção civil, com um extenso catálogo de produtos. Observando o potencial crescimento daquela região devido a vários projetos de construção previstos, a Railoc também garantiu sua participação", explica. 


Segundo as previsões do diretor, as nove empresas instaladas naquele local devem criar aproximadamente 1.500 vagas de emprego diretas nos próximos três anos naquela região.


Empresas italianas são apostas para 2024


No ano passado, em setembro, os líderes da Aurea Finvest desenvolveram uma apresentação do loteamento industrial para investidores de cidades italianas como Milão, Turim, Pádua e Roma. A companhia fazia parte da equipe oficialmente aliada ao governador Romeu Zema (Novo), que viajou até a Itália, com o objetivo de atrair investimentos e reforçar parcerias comerciais. 


Estamos contando os dias para começar a ver os resultados deste esforço ainda este ano. “Acreditamos que os benefícios dessa viagem cheguem ao longo deste ano, principalmente em relação à rede de fornecedores da Iveco. Há uma expectativa de que ela (Iveco) está planejando trazer esses fornecedores para Sete Lagoas”, destaca o atual diretor. 


As negociações seguem em ritmo constante. “Estamos avançando nas discussões com a Iveco e a Investminas para fornecer todo o auxílio necessário para a chegada e estabelecimento dessas empresas. Nosso papel vai além de apenas vender o terreno”, ele acrescenta. 


O detalhe interessante é que o loteamento industrial está situado próximo as instalações da fabricante italiana de automóveis pesados, e da Ambev. Essa proximidade pode proporcionar um ponto a favor, atraindo os fornecedores das duas companhias. 


Estamos explorando diversas frentes de união para gerar oportunidades a médio e longo prazo, não apenas com os italianos, mas com diversos outros setores e potenciais interessados.


Cidade possui ponto estratégico e vantagens competitivas


André Pompeu, o diretor e sócio da Aurea Finvest, destacou a cidade de Sete Lagoas, a uma distância de 80 quilômetros de Belo Horizonte, como um epicentro industrial crucial do estado. Ele apresentou vários benefícios do Eco 238: "A topografia é bastante plana, reduzindo a necessidade de supressão vegetal. Além disso, oferecemos flexibilidade em relação ao tamanho do terreno e também recebemos um grande apoio do município", afirmou. 


Pompeu revela que o empreendimento tem recebido um suporte muito grande dos órgãos municipais, comprometidos em impulsionar a instalação das empresas. "A rapidez na aprovação dos projetos, impulsionada pela adesão do município ao decreto de liberdade econômica, proporcionou uma agilização muito significativa. Em menos de um ano, a HLM (Nutrição Animal) adquiriu o terreno, realizou as obras e está prestes a iniciar suas operações", ele destacou. Segundo Pompeu, a agilização é crucial para o setor industrial. "Nestas empresas, a primeira questão que surge e que eles querem responder é quando começarão a funcionar. Portanto, o suporte municipal é de grande valia", ele concluiu.

February 14, 2024

Sumário


Por Itrês Stretegic 19 de junho de 2025
Em tempos de incerteza, poucas escolhas oferecem tanto segurança emocional quanto racional. E, no Brasil, quando se pensa em investimento, são os imóveis que cumprem essa função. Ao longo dos anos, o mercado imobiliário tem demonstrado uma capacidade de resiliência constante diante de cenários turbulentos. Essa resiliência está enraizada na cultura, no comportamento econômico e na estrutura do próprio mercado. Nós, brasileiros, temos uma relação quase sentimental com o imóvel. Esse vínculo vem da nossa tradição de formar patrimônio, fortemente influenciada pela herança ibérica. Em momentos de instabilidade política, inflação, desemprego ou volatilidade nos mercados financeiros, o primeiro instinto de grande parte da população é proteger o que possui. E nada representa melhor essa proteção do que algo tangível, concreto. É claro que o mercado imobiliário sofre com cenários como o atual, com juros altos e perspectivas de desaceleração da economia. Mas a particularidade do setor é justamente o tamanho desse impacto. Historicamente, em momentos de crise, o mercado imobiliário não se retrai mesmo em meio às turbulências. Pelo contrário, mantém uma dinâmica ativa e, em alguns nichos, até cresce. Embora haja perfis diferentes tanto entre compradores como entre investidores de imóveis, o comportamento costuma se manter estável independentemente do contexto macroeconômico. O consumidor que busca moradia e não depende de financiamento continua ativo. O investidor que está em busca de oportunidades mantém o olhar atento e se movimenta com agilidade, buscando ativos subvalorizados. Já o investidor tradicional, de longo prazo, mantém as aquisições pontuais, sempre em busca de formação de patrimônio. Há um fator psicológico que é frequentemente ignorado pelos economistas: o medo de não conseguir comprar amanhã o que ainda se pode comprar hoje. Quando o comprador vê os preços dos materiais subindo, os valores dos imóveis se ajustando e a inflação corroendo a moeda, ele percebe que deixar o dinheiro parado ou em qualquer outro instrumento financeiro pode ser mais arriscado do que adquirir um imóvel agora — mesmo com juros altos. Esse efeito de “antecipação defensiva” sustenta o movimento do mercado em cenários que, à primeira vista, pareceriam inibidores. Quando se pensa em quais segmentos são os mais estáveis, vamos para os dois extremos do setor: habitação popular e imóveis de luxo. O alto padrão continua a ser o mais resiliente. Por atrair um público menos sensível ao crédito, tem ciclos próprios. Quando se trata de um comprador que pretende utilizar o imóvel, a aquisição se dá com ainda mais convicção patrimonial. Já entre investidores dessas faixas, muitas vezes, o bem é adquirido a preço de custo, em modelos de incorporação por permuta ou participação, o que permite ganhos relevantes. Na outra ponta, a habitação popular costuma demonstrar bastante resistência por operar em um ecossistema específico, com crédito subsidiado, forte demanda estrutural e uma dinâmica relativamente independente do mercado financeiro tradicional. Seu maior risco não é o preço do imóvel, mas a estabilidade do emprego do comprador. Outra curiosidade do setor imobiliário é que, mesmo quando saímos do segmento residencial, encontramos sinais de resiliência. Um exemplo são os galpões logísticos, que se consolidaram como uma estrela do setor desde a pandemia. O crescimento do e-commerce e a necessidade de soluções de armazenagem próximas aos centros urbanos elevaram a demanda por ativos modernos, demanda essa que ainda não foi suprida pelo setor de construção. Há uma lacuna significativa no parque logístico brasileiro, o que sustenta seu crescimento mesmo em momentos de contração econômica. Além disso, há o surgimento de classes de ativos, acompanhando a evolução da sociedade. Alguns exemplos: data centers, espaços de coworking, empreendimentos residenciais flexíveis, clubes de experiência. Esses ativos refletem mudanças de comportamento e exigências tecnológicas que vieram para ficar – e cenários turbulentos, embora possam desacelerar mudanças, não conseguem freá-las. Foi atento a esse cenário cultural-comportamental que o mercado financeiro viu o crescimento de veículos mais estruturados no Brasil, como os fundos imobiliários (FIIs), que têm se mostrado uma alternativa eficiente e acessível para a diversificação patrimonial e democratização do setor. Os fundos imobiliários têm carregado o mérito de garantir que o pequeno investidor acesse ativos antes restritos a grandes fortunas, com transparência, liquidez e gestão profissional. Claro que há a volatilidade inerente ao mercado de capitais, mas, mesmo após um ano mais desafiador, como o de 2024, esses fundos vêm recuperando fôlego e tendem a voltar ao seu ponto de equilíbrio, cada vez mais amparados pelo seu valor patrimonial e pela solidez dos ativos imobiliários que compõem suas carteiras. Daí a minha quase insistente defesa de que, mesmo em cenários adversos, há sempre boas oportunidades nos FIIs. Ao encarar o mercado imobiliário brasileiro como reflexo não apenas de fundamentos econômicos, mas também de questões culturais, sociais e emocionais, estamos nos abrindo a boas oportunidades. Imóvel no Brasil é e vai continuar a ser um instrumento de proteção, realização pessoal e investimento de longo prazo.
Por Itrês Stretegic 10 de abril de 2025
O poder transformador da ciência e da tecnologia sempre esteve no centro da nossa visão de futuro. Mas uma recente viagem, com o objetivo de conhecer algumas das mais avançadas tecnologias voltadas à área de real estate, reforçou de forma definitiva essa convicção. Passei pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston, e no DatacenterDynamics (DCD), em Nova York, agora em março para um mergulho nas inovações que têm potencial para reconfigurar profundamente o setor imobiliário – da infraestrutura energética aos materiais de construção, passando pelo uso inteligente de dados. Voltei com um aprendizado fundamental para quem trabalha ou investe no mercado imobiliário e de construção: embora o setor tenha como uma de suas principais características ser consolidado e até mesmo conservador, em um futuro próximo, a capacidade de inovar não será apenas um diferencial competitivo — será uma questão de sobrevivência. O boom no setor de data centers tem feito com que nosso olhar se volte cada vez mais para a questão da energia, mas trata-se de avanços que vão impactar todo o desenvolvimento imobiliário. Por isso, entre as muitas tecnologias exploradas, verificamos no DCD em Nova York os Small Modular Reactors (SMRs), pequenos reatores nucleares modulares, que chamam a atenção pela capacidade de fornecer energia limpa, contínua e em larga escala a partir de unidades compactas, comparáveis ao tamanho de um contêiner. Com autonomia de operação de vários anos sem reabastecimento, sua flexibilidade de instalação pode significar uma nova era na autossuficiência energética de grandes empreendimentos imobiliários — incluindo data centers, parques logísticos e complexos multiusos. E sem os típicos riscos das grandes usinas nucleares, já que a segurança se dá nos mesmos moldes de um equipamento de raio-x dentro de hospitais. Outra pauta de igual relevância à inserção da inteligência artificial no DCD Nova York é a da “sustentabilidade digital”. A iniciativa visa incorporar tecnologias que tornem os data centers mais verdes e eficientes, focando na redução de emissões e na conquista de créditos de carbono. Além disso, busca-se otimizar a eficiência operacional, com ênfase na redução de PUE (Power Usage Effectiveness) e WUE (Water Usage Effectiveness). Esses esforços não apenas promovem avanços tecnológicos, mas também reforçam o compromisso crescente das empresas com os critérios ESG, cruciais para o futuro sustentável do setor. Em paralelo, o desenvolvimento de chips mais eficientes energeticamente vem se mostrando essencial diante da explosão da demanda por processamento, especialmente com o avanço da inteligência artificial. Atualmente, a energia consumida por racks em data centers pode ultrapassar 100 kW — um salto exponencial em relação aos padrões de poucos anos atrás. Pesquisadores trabalham para reverter esse cenário, criando processadores capazes de manter ou até ampliar sua performance com consumo muito menor. A eficiência energética deixa de ser apenas um diferencial técnico para se tornar um pilar fundamental da viabilidade de negócios digitais e da infraestrutura que os abriga. Outra fronteira promissora está nos materiais que produzem energia. Um exemplo instigante é o estudo de um tipo de concreto com propriedades semelhantes às de um capacitor, capaz de captar e armazenar energia térmica ou vibracional diretamente nas superfícies das construções. A ideia de que elementos estruturais possam se tornar fontes auxiliares de energia abre caminho para uma arquitetura mais inteligente, autossuficiente e integrada à lógica da sustentabilidade. E se tratamos da capacidade energética para atender uma demanda cada vez maior para lidar com quantidades volumosas de dados, é a própria inteligência artificial e sua capacidade de trabalhar dados que começa a causar outra transformação no setor imobiliário. Em Boston, o MIT Sustainable Design Lab simula o consumo de energia de quase 100 mil edifícios da cidade, com base em dados geoespaciais, idade das construções, tipologias e uso do solo. O modelo permite identificar oportunidades de eficiência, planejar microgrids e redes de energia combinada e orientar políticas públicas com base em evidências precisas. Uma abordagem que inspira também o setor privado, sobretudo em projetos de larga escala, que exigem previsibilidade e resiliência. É possível entender o estágio de maturidade de cada tecnologia, seus potenciais impactos no mercado e quais áreas da cadeia imobiliária podem ser transformadas. Em um cenário de rápidas mudanças, ter informação é essencial para profissionais e empresas tomarem decisões que maximizem o potencial das oportunidades. A mensagem que compartilho a partir dessa experiência é clara: o setor imobiliário do futuro será moldado por dados, ciência, colaboração com centros de excelência e uma mentalidade de experimentação constante.
Por Itrês Stretegic 9 de abril de 2025
La Agencia Nacional de Energía Eléctrica (ANEEL) concedió autorización para la conexión al Sistema Interconectado Nacional (SIN) de proyectos que adicionarán una carga total de 479 megawatts (MW) hasta 2032, siendo 359 MW dedicados al sector de centros de datos. Los 359 MW serán distribuidos entre tres proyectos de centros de datos en el estado de São Paulo, y el restante será destinado a una empresa del ramo de bioenergia y agroindustria que implantará una fábrica en el estado de Bahia para producir etanol a partir del procesamiento de maíz. La mayor parte de la carga fue concedida a la Aurea Finvest, empresa especializada en proyectos inmobiliarios para centros de datos, que contará con una carga de 200 MW hasta diciembre de 2032 para la instalación de un centro de datos hyperscale de la Techo Centros de datos en Santana de Parnaíba. La autorización envuelve la subestação Edgard de Souza, en São Paulo, de propiedad de la ISA Energía Brasil S.A. En respuesta a la DCD, el director de ingeniería de la Aurea Finvest, Moisés de Souza, repercute la aprobación: ”En el desarrollo de un proyecto de centro de datos, la Aurea Finvest garantiza todas las aprobaciones de terreno, ambientales y eléctricas necesarias para que el centro de datos sea instalado en el lugar. En esta etapa, entregamos el proyecto totalmente aprobado, pronto para el inicio de la construcción y montajes. El Parecer de Acceso de 200 MW en Santana de Parnaíba, por ejemplo, es un marco increíble por la potencia obtenida en aquella región". La REC Bandeirantes 41 Participaciones S.A., empresa que actúa en el ramo inmobiliario para centros de datos, tuvo 88 MW aprobados para un proyecto que será instalado en São Paulo hasta julio de 2028, a través de seccionamiento de línea de transmisión de la ISA Energía Brasil S.A. La Pahlavan Ventures Threee Ltda., empresa de tecnología de la información, recibió autorización para un proyecto de centro de datos en São Paulo con carga de 71 MW hasta diciembre de 2032 y será conectado a la subestación Replan de la ISA Energía Brasil S.A. La DCD está en contacto con esas dos últimas empresas envueltas en la autorización de la ANEEL para conocer más detalles de los proyectos.